segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cabala (1)

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Árvore da Vida.
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Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. 
Kabbalah (קבלה QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção.
 A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. 
Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade.
 A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. 
A Kabbalah é o meio para ativar este potencial.
A Kabbalah sempre teve a intenção de ser usada, e não somente estudada. 
Seu propósito é trazer clareza, compreensão e liberdade para nossas vidas.
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Origem
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A "Cabala" é uma filosofia esotérica que visa conhecer a Deus (D'us) e o Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e reservada apenas a alguns privilegiados.
Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. 
Mais tarde, sob a influência da filosofia neoplatônica e neopitagórica, assumiu um carácter especulativo.
 Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII. 
Porém o mais antigo monumento literário sobre a Cabala é o Livro da Formação (Sepher Yetsirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a idéia de que o mundo é a emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah" (בעלי הקבלה "possuidores ou mestres da Cabala "). 
Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como maskilim (משכילים "o iniciado"). 
Do décimo terceiro século em diante ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.
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Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contêm um sentido escondido e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XII e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. 
Outros estudiosos veem esta distinção como sendo arbitrária. 
Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. 
Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum.
 O Judaísmo ortodoxo discorda de ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a ideia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.
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Quais são os ensinamentos básicos da Kabbalah?
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A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados para receber, primeiro temos que merecer essas dádivas. 
Nós as merecemos quando nos envolvemos com nosso trabalho espiritual – o processo de transformarmos a nós próprios na essência. Ao nos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias mentes e corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.
A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. 
Qualquer dor, desapontamento ou caos que exista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assim mesmo, mas apenas porque ainda não terminamos o trabalho que nos trouxe até aqui. 
Esse trabalho, muito simplesmente, é o processo de nos libertarmos do domínio do ego humano e de criar uma afinidade com a essência de compartilhar de Deus.
Na vida do dia-a-dia, esta transformação significa desapegar-se da raiva, da inveja e de outros comportamentos reativos em favor da paciência, empatia e compaixão. 
Não significa abrir mão de todos os desejos e ir viver no topo de uma montanha. 
Muito pelo contrário, significa desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi criada para obter.
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Fonte de Pesquisa:

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