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Iansã, ou Oyá, é um orixá cuja figura, no Brasil, é sincretizada com Santa Bárbara, católica.
Senhora do Rio Niger, é representada com um alfange e uma cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura.
Nas lendas provenientes do Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum.
O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô.
Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como a mãe do céu rosado
ou a mãe do entardecer.
Ao contrário do que muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos nove.
Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência.
Na liturgia da Umbanda, Iansã é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos, menos cultuados no Candomblé.
Na Umbanda a guia de Iansã é de cor amarela e no Candomblé é vermelha.
No Candomblé também é chamada de Oyá.
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Dia da semana: quarta-feira
Saudação: Eparrei
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Arquétipo
O arquétipo de Iansã é o das mulheres audaciosas, poderosas e autoritárias.
Mulheres que podemser fiéis e de lealdade absoluta em certas circunstâncias, mas que, em outros momentos, quando contrariadas em seus projetos e empreendimentos, deixam-se levar a manifestações
a mais extrema cólera.
Mulheres, enfim, cujo temperamento sensual e voluptuoso pode leva-las a aventuras amorosas
extraconjugais múltiplas e freqüentes, sem reserva nem decências, o que não as impede de
continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados.
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Fonte de Pesquisa:
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