sexta-feira, 4 de março de 2011

Narguilé (tradição cigana)

Ficheiro:Shisha.JPG
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Uma das tradições mais antigas dos ciganos na Turquia é o narguilé (hookah ou shisha, como é conhecido no Egito), que homens e mulheres têm imenso prazer em fumar. 
O narguilé iniciou toda uma nova cultura que durou por muitos e muitos anos. 
Até hoje o narguilé oferece divertimento a uma diferente casta de fumantes. 
 Sua popularidade se estendeu até o Irã e, de lá, para o resto do mundo Árabe. 
Todas as peças eram produzidas por artesãos. 
O jarro de vidro onde se coloca a água, geralmente era decorado com motivos florais, sendo alguns feitos em prata e outros em cristal; Os bocais de âmbar, não continham germes.
Nem todos os tabacos eram qualificados para o uso no narguilé e apenas o escuro, importado do Irã, encontrava preferência entre os usuários do narguilé. 
Este tabaco era lavado muitas vezes antes do uso e era extremamente forte. 
Só se usava carvão feito de carvalho sobre esse tabaco.
 Alguns fumantes profissionais usavam certas frutas como cerejas ou uvas no seu "goude", apenas para apreciar o movimento que elas criavam na água. 
Outras pessoas apreciavam adicionar suco, romãs, ou óleo de rosas para dar sabor a sua água.
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Origem do Narguilé
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O Narguilé tem origem no Oriente. 
Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul Fath, como um método para retirar as impurezas da fumaça.
 Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 40. 
Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e prosa. 
Existem evidências históricas de narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia.
 As peças mais primitivas eram feitas com madeira e um coco que fazia o lugar do corpo (o nome origina-se do persa nārgil, que significa "coco").
 Com o desenvolvimento das civilizações e as expansões territoriais (principalmente dos países europeus), o narguilé, já similar ao que conhecemos hoje (com base de cerâmica ou porcelana e corpo de metal), começou a ser divulgado, e trazido junto com especiarias como cravo e canela.
As cruzadas também auxiliaram a espalhar o narguilé pelo mundo, quando os guerreiros sobreviventes traziam-no para seus países.
 No Brasil, o narguilé foi trazido por alguns imigrantes europeus, e divulgado pelas colônias turca, libanesa e judaica.
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Partes do Narguilé
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O narguilé é formado pelas seguintes peças:
Base (jarro ou vaso): peça central do narguilé; assemelha-se a um vaso.
 É onde se coloca a água (ou, embora não seja tradicional, com outros líquidos, como arak, sucos ou essências naturais). 
Geralmente é feita de vidro, metal ou cerâmica; algumas são ornamentadas com desenhos.
Corpo: peça cilíndrica que sustenta o fornilho e conecta-se à base. 
Na base, projeta um tubo para dentro da água, que conduz a fumaça.
Fornilho (rosh, cabeça ou cerâmica): peça de barro ou cerâmica onde coloca-se o tabaco e, por cima deste, o carvão em brasa.
Abafador (laminito): Artefato em metal (muitas vezes descartados), geralmente alto para proteger a brasa do vento, evitando o consumo rápido do carvão.
Mangueira (condutor): é por onde se aspira a fumaça. 
Uma ponta termina numa piteira, e a outra encaixa-se na parte superior do corpo do narguilé (acima da água). Pode haver mais de uma mangueira para que várias pessoas fumem juntas (porém estes com válvulas especiais, ou do contrário os usuários não poderão "puxar" a fumaça simultaneamente).
 Em narguilés usados em locais públicos, como bares, freqüentemente usa-se uma peça plástica removível na ponta da piteira, que pode ser lavada ou descartada a cada uso, ao contrário da mangueira em si, que não deve nunca ser lavada, pois pode oxidar, criando assim partículas de fuligem, que atrapalham a aspiração da fumaça.
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Funcionamento:
Quando se aspira o ar pela mangueira, reduz-se a pressão no interior da base; isso faz com que ar aquecido pelo carvão passe pelo tabaco, produzindo a fumaça. 
Ela desce pelo corpo até a base, passa pela água, onde é resfriada e filtrada, que retém partículas sólidas.
 A fumaça segue pela mangueira até ser aspirada pelo usuário e expirada logo em seguida.
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Fumo
Há um fumo especial para narguilés, conhecidos popularmente como essência, usualmente feito com tabaco, melaço (um subproduto do açúcar) e frutas ou aromatizantes. 
Os aromas são bastante variados; encontra-se de frutas (como pêssego, maçã-verde, coco), flores, mel, e até mesmo Coca-Cola, Vinho e Red-Bull. Embora também seja possível encontrar fumos não-aromatizados, estes progressivamente perderam espaço para os aromatizados, que hoje são muito mais populares.
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Limpeza
A limpeza de um narguilé deve ser feita com aparatos especiais, facilmente encontrados em lojas especializadas.
 Contudo, é possivel fazer a manutenção do narguile, utilizando ar comprimido nas peças individuais, como a mangueira. 
Não é recomendado utilizar agua para a limpeza.
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Presença na cultura:
As tendas abertas por diante deixavam ver os grandes lustres pendentes, os tapetes da Meca e de Damasco, onde se encruzavam as soberbas figuras dos xeques, fumando gravemente o narguilé.
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Fonte de pesquisa:
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 Mishto hom me dikava tute 
(Estou feliz em vê-lo)
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