quinta-feira, 13 de junho de 2013

Roupas Ciganas ( Parte 5 )

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As jóias são usadas por ambos os sexos. 
Cordões de ouro, colares, pulseiras, anéis fazem parte da indumentária cigana como sinal de poderio econômico e elementos de proteção.
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O lenço não precisa cobrir todo o cabelo, mas apanhar um tanto do cabelo. 
Se uma mulher casada retira o lenço em público ou deixa de usá-lo isto é encarado como de mau agouro, desrespeito ao marido ou chamamento de viuvez.
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Os ciganos são pessoas que prezam o suficiente sua história e primam por mantê-la viva, inclusive no que diz respeito às vestimentas e à dança.
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O verde traz o simbolismo de cura, da esperança, da renovação da vida tal como acontece na primavera, que transborda de verde e cores mil após o frio e o rigor do inverno.
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O vermelho simboliza a energia do fogo purificador e é usado para afastar as más influências
 e a negatividade.
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O cinza não é bem visto.
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O branco simboliza a pureza das crianças, dos anjos protetores e os estados virginais.
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Créditos das Imagens:
Google

Roupas Ciganas ( Parte 4 )

Gypsy woman
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As blusas não possuem decotes ousados, as saias são rodadas e fartas, usando as ciganas mais ricas várias saias sobrepostas. 
O colorido é o forte atrativo de suas roupas.
 Muitas gostam de xales, fitas, rendas, possuindo um significado simbólico dentro de cada família cigana.
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Gypsy woman
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 As mulheres ciganas são muito vaidosas e faceiras, usando a discrição das roupas para fascinarem. 
As mulheres casadas usam o diklo, lenço de seda no cabelo, as solteiras não. 
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Gypsy woman
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Romani Gypsy costume
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O amarelo traduz a riqueza, a vivacidade, a inteligência.
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Romani Gypsy costume
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 As jóias são usadas por ambos os sexos. 
Cordões de ouro, colares, pulseiras, anéis fazem parte da indumentária cigana como sinal de poderio econômico e elementos de proteção.
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Créditos da Imagem:

Roupas Ciganas ( Parte 3 )

Romani Gypsy costumes of Katya Plakhotnaya. Цыганка босиком
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O povo cigano associa o azul ao céu onde residem os espíritos guardiões e a Virgem Maria recoberta por seu manto azul; esta cor traz a tranqüilidade e a paz das esferas superiores, além de representar o elemento água.
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Gypsy show costume, photo
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As mulheres usam saias longas, geralmente até os tornozelos, numa demonstração de recato e ao mesmo tempo sedução. Acham desnecessário expor o corpo no pressuposto de que tudo que é muito fácil é desvalorizado.
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Gypsy show costume, photo
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O preto é usado como uma cor complementar ou de fundo, e raramente veremos um cigano vestido totalmente de preto, que é uma cor usada nos funerais, embora eles não tenham por hábito vestir luto.
 O preto é reservado para os rituais de magia junto com o branco e o vermelho.
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Gypsy show costume, photo
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Gypsy show costume, photo
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Créditos da Imagem:

Malandro que é Malandro não faz mal

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Assim disse - Zé Pelintra, caminhando no astral , lutando para que a evolução seja cada vez mais plena.
Eu fui a imagem do malandro quando estava encarnado na Terra, hoje trabalho no astral com a finalidade de intuir os malandros, a mostrar que malandro que é malandro não faz mal.
Quando encarnado era ousado, um jogador de cartas marcadas , amante da noite, amigos das mulheres da vida ( minhas amigas, fazia questão de defende-las da covardia de muitos ), para me  enfrentar tinha que ter raça, minhas pernas voavam pelo ar, a minha raiz o samba, eu deslizava , a mulherada se encantava com o charme que um malandro de responsa exala - risos...
Eu poderia ser quando encarnado na Terra, quem sabe até um presidente - risos...apesar que seria muito mais útil do que esses homens que se acham os malandrões, que enganam o povo pobre, que pisa, ofende, maltrata.
Seu olhar se perdeu no tempo - ai os malandrões, que se acham - risos - estamos esperando vocês aqui, mas nem poderemos nos aproximar de vocês a energia de vocês é maléfica e aqui no astral tem o lugar apropriado para cada um que se acha Malandro e faz mal.
Trabalho cara a cara, assim não tem quem me engane, homem que é homem encara não sai fora correndo e depois fica contando os absurdos de sua covardia - risos- minha amiga a Navalha já colocou muito homem no chão e ainda coloca - risos - essa mulher é de fé, é amiga, trabalha nas regiões onde muitos não chegariam, essa é Malandra, essa é a Navalha.
 E você Malandro se acha Malandro? 
Malandro que é Malandro não faz mal, ele quer viver intensamente, mas ele não faz como muitos fazem ai nessa casa , nessa Terra, malandro não cospe no prato que comeu, ele é grato, ele jamais fecha uma porta pois ele sabe bem as portas a serem fechadas.
Aí malandragem, para com essa de que malandro rouba a vovó na esquina, pega trabalhador na rua e passa ele no papo, aí quem te falou que eu era assim, se liga mané eu sou muito mais que golpes baixos, sou Malandro sim, mas sou o Zé Pelintra que rodava todos os morros,andava em todas as vielas, que conhecia todas as mulheres da vida, que jogava como ninguém, que era amante da noite - risos- que sambava até o raiar do dia e como eu era ímbátivel me pegaram pelas costas, sabiam que de frente ninguém segurava Zé.
E você que fala que é Malandro, posso dizer como será o seu fim - mas você não vai querer que eu conte - risos, vai tremer, risos...
Aí você que me recebe - se liga , se não tiver emenda não sou eu não é outros dizendo que sou eu.
Malandro vive intensamente a vida, não faz o que tenho visto não - ai mano a gente se encontra por ai, quem sabe numa viela, numa curva, numa roda de samba , no jogo da vida,  risos ...
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Mensagem recebida pela médium Sharmayla.

Malandros na umbanda

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Zé Pretinho, um representante da falange dos Malandros.
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Malandros são entidades de Umbanda cultuadas no Rio de Janeiro cujo maior representante é Zé Pelintra.
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Malandro da Lapa
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História 
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Se vestem todos de branco com chapéu de igual cor, com exceção de alguns que se vestem de preto, como Zé Pretinho, ou com listras, Malandro Camisa Listrada. 
São confundidos muitas vezes com os exus, mas diferem destes por pertencerem à Linha das Almas, a mesma dos pretos-velhos, boiadeiros e mineiros.
Alguns são originários do culto conhecido como Catimbó. 
Na direita, são cultuados como baianos, sobretudo em São Paulo, onde possuem giras próprias. 
Há também representantes do sexo feminino, como Maria Navalha, Maria Branca, entre outros .
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Fundamentos do Budismo

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A base dos ensinamentos do Budismo é o sofrimento e a sua consequente extinção.
Siddharta Gautama teve a compreensão de que o sofrimento é decorrente do desejo em todas as suas formas.
Quando se deseja algo e não se obtêm a frustração gera o sofrimento, assim como quando se obtém o que se deseja há o desejo de manter o objeto do desejo.
Para Siddharta, o desejo deve ser purificado de forma a eliminar o sofrimento.
Siddharta codificou o mecanismo do sofrimento nas Quatro Verdades Nobres, e como purificar o desejo no Nobre Caminho Óctuplo.
Justamente por ter um aspecto prático, existem muitos debates se o Budismo deve ser considerado uma religião ou não.
O Budismo originalmente preocupa-se apenas com a extinção do sofrimento humano, e não busca nenhuma interpretação religiosa ou metafísica do universo, apesar das diversas escolas budistas terem assimilados rituais, cultos e divindades de outras religiões para expressar suas interpretações do budismo através dos tempos.
Por isto é comum que muitos praticantes de outras religiões também pratiquem doutrinas do budismo.
 O judaísmo por exemplo não considera o Budismo em si como uma forma de idolatria.
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As Quatro Verdades Nobres
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As Quatro Verdades Nobres são quatro afirmações que descrevem a natureza do sofrimento:
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A Natureza do Sofrimento (Dukkha)
"(..) esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que queremos é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento.(..)"
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A Origem do Sofrimento (Samudaya)
"(..) esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir.(...)"
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A Cessação do Sofrimento (Nirodha)
"(..) esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele.(...)"
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O Caminho(Mārga)para a cessação do Sofrimento
"(..) esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta.(...)"
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O Nobre Caminho Óctuplo
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Sabedoria (Prajñā • Paññā)
Visão ou Entendimento correcto (samyag-dṛṣṭi • sammā-diṭṭhi): "(...)E o que é o entendimento correto? Compreensão do sofrimento, compreensão da origem do sofrimento, compreensão da cessação do sofrimento, compreensão do caminho da prática que conduz à cessação do sofrimento.
A isto se chama entendimento correto.(...)"
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Intenção ou Pensamento correcto (samyak-saṃkalpa • sammā-saṅkappa): "(...)E o que é pensamento correto? O pensamento de renúncia, o pensamento de não má vontade, o pensamento de não crueldade.
 A isto se chama pensamento correto.(...)"
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Conduta Ética (Śīla • Sīla)
Palavra ou Linguagem correcta (samyag-vāc • sammā-vācā): "(...)E o que é a linguagem correta? Abster-se da linguagem mentirosa, da linguagem maliciosa, da linguagem grosseira e da linguagem frívola.
A isto se chama linguagem correta.(...)"
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Atividade ou Ação correcta (samyak-karmānta • sammā-kammanta): "(...)E o que é ação correta? Abster-se de destruir a vida, abster-se de tomar aquilo que não for dado, abster-se da conduta sexual imprópria.
A isto se chama de ação correta.(...)"
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Modo de vida correto (samyag-ājīva • sammā-ājīva): "(..)E o que é modo de vida correto? Aqui um nobre discípulo, tendo abandonado o modo de vida incorreto, obtém o seu sustento através do modo de vida correto.
A isto se chama modo de vida correto.(...)"
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Meditação(Samādhi)
Esforço correto (samyag-vyāyāma • sammā-vāyāma) : "(...)
E o que é esforço correto?
 Aqui, bhikkhus, um bhikkhu gera desejo para que não surjam estados ruins e prejudiciais que ainda não surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça.
 Ele gera desejo em abandonar estados ruins e prejudiciais que já surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça.
Ele gera desejo para que surjam estados benéficos que ainda não surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça.
 Ele gera desejo para a continuidade, o não desaparecimento, o fortalecimento, o incremento e a realização através do desenvolvimento de estados benéficos que já surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça.
A isto se denomina esforço correto.(...)"
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Atenção correcta (samyak-smṛti • sammā-sati):
 "(...)E o que é atenção plena correta?
  Aqui, bhikkhus, um bhikkhu permanece focado no corpo como um corpo - ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo.
 Ele permanece focado nas sensações como sensações – ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo.
 Ele permanece focado na mente como mente - ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo.
 Ele permanece focado nos objetos mentais como objetos mentais - ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo.
A isto se denomina atenção plena correta.(...)"
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Concentração correcta (samyak-samādhi • sammā-samādhi): "(...)
E o que é concentração correta?
 Aqui, bhikkhus, um bhikkhu afastado dos prazeres sensuais, afastado das qualidades não hábeis, entra e permanece no primeiro jhana, que é caracterizado pelo pensamento aplicado e sustentado, com o êxtase e felicidade nascidos do afastamento.
 Abandonando o pensamento aplicado e sustentado, um bhikkhu entra e permanece no segundo jhana, que é caracterizado pela segurança interna e perfeita unicidade da mente, sem o pensamento aplicado e sustentado, com o êxtase e felicidade nascidos da concentração.
 Abandonando o êxtase, um bhikkhu entra e permanece no terceiro jhana que é caracterizado pela felicidade sem o êxtase, acompanhada pela atenção plena, plena consciência e equanimidade, acerca do qual os nobres declaram: ‘Ele permanece numa estada feliz, equânime e plenamente atento.’
 Com o completo desaparecimento da felicidade, um bhikkhu entra e permanece no quarto jhana, que possui nem felicidade nem sofrimento, com a atenção plena e a equanimidade purificadas.
A isto se denomina concentração correta.."
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Nirvana
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Nirvana (do sânscrito निर्वाण, Nirvāṇa no pali: निब्बान, Nibbāna) significa literalmente extinção, é o nome dado ao estado de libertação budista do sofrimento.
Para cada escola budista, existem interpretações diferenciadas do que seja o Nirvana e de como este é atingido.
Buda descreve o Nirvana como um estado de perfeita paz da mente, livre de qualquer estado aflitivo (kilesa).
O Cânon Pali também descreve outras perspectivas sobre o Nirvana: uma delas descreve que o Nirvana é o estado que permite ver a natureza vazia dos fenômenos.
Também é apresentado como uma radical reorganização da consciência e seu despertar .
O estudioso Herbert Guenther afirma que com o Nirvana "a personalidade ideal, o verdadeiro ser humano" torna-se realidade.
No Dhammapada, Buda diz que o Nirvana "é a maior felicidade".
Esta é uma felicidade duradoura, uma felicidade transcendente alcançada através da iluminação, não baseada na felicidade impermanente das coisas.
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Escrituras e referências budistas
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Buda não deixou nada escrito, tendo realizado seu ministério de forma oral.
De acordo com a tradição budista, ainda no próprio ano em que o Buda faleceu teria sido realizado um concílio na cidade de Rajaghra onde discípulos do Buda recitaram os ensinamentos perante uma assembleia de monges que os transmitiram de forma oral aos seus discípulos.
Porém, a historicidade deste concílio é alvo de debate: para alguns este relato não passa de uma forma de legitimação posterior da autenticidade das escrituras.
Por volta do século I a.C. os ensinamentos do Buda começaram a ser escritos.
Um dos primeiros lugares onde se escreveram esses ensinamentos foi no Sri Lanka, onde se constitui o denominado Cânone Pali.
O Cânone Pali é considerado pela tradição Theravada como contendo os textos que se aproximam mais dos ensinamentos do Buda.
Não existem contudo no budismo um livro sagrado como o Tanakh, a Bíblia ou o Alcorão que seja igual para todos os crentes; para além do Cânone Pali, existem outros cânones budistas, como o chinês e o tibetano.
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Ficheiro:Tipitaka1.jpg
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Edição do Cânone Pali
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O canône budista divide-se em três grupos de textos, denominado "Triplo Cesto de Flores" (tipitaka em pali e tripitaka em sânscrito):
Sutra Pitaka: agrupa os discursos do Buda tais como teriam sido recitados por Ananda no primeiro concílio. Divide-se por sua vez em vários subgrupos;
Vinaya Pitaka: reúne o conjunto de regras que os monges budistas devem seguir e cuja transgressão é alvo de uma penitência.
Contém textos que mostram como surgiu determinada regra monástica e fórmulas rituais usadas, por exemplo, na ordenação. Estas regras teriam sido relatadas no primeiro concílio por Upali;
Abhidharma Pitaka: trata do aspecto filosófico e psicológico contido nos ensinamentos do Buda, incluindo listas de termos técnicos.
Quando se verificou a ascensão do budismo Mahayana esta tradição alegou que o Buda ensinou outras doutrinas que permaneceram ocultas até que o mundo estivesse pronto para recebê-las; desta forma a tradição Mahayana inclui outros textos que não se encontram no Theravada.
Para a maioria das escolas budistas, a historicidade dos textos é independente da obtenção do Nirvana.
 A maioria das escolas consideram que as histórias, mesmo as fábulas, tem como objetivo principal não o de relatar fatos históricos tal como ocorreram, e sim que devem servir como um meio de se obter consciência dos fundamentos do budismo.
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História do budismo

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A história do Budismo desenvolve-se desde século VI a.C até o presente, começando com o nascimento de Siddhartha Gautama, o Buda histórico. 
Durante todo este período, a religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao fundo indiano inicial elementos culturais oriundos do Helenismo, bem como da Ásia Central, do Sudeste asiático e Extremo Oriente. 
No processo, o Budismo alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto de influenciar de uma forma ou de outra quase todo o continente asiático. 
A história do Budismo caracteriza-se também pelo desenvolvimento de vários movimentos e cismas, entre os quais se encontram as tradições Theravada, Mahayana e Vajrayana entre diversas outras.
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Ficheiro:Standing Bodhisattva Gandhara Musee Guimet.jpg
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Príncipe Siddhartha. Gandhara, século 2-3. Musée Guimet, Paris.
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A origem do Budismo: Siddhartha Gautama
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Sidarta Gautama ou Siddhartha Gautama (em sânscrito सिद्धार्थ गौतम, transl. Siddhārtha Gautama, em páli Siddhāttha Gotama) foi um príncipe que viveu por volta de 563 a.C. até 483 a.C., no reino de Śākya — que hoje em dia seria parte da fronteira do Nepal com a Índia.
Gautama era seu nome de família, que significa "a melhor vaca", e Siddhartha é uma junção do sânscrito Siddhi ("realização", "completude", "sucesso", "liquidação de um débito") e Artha ("alvo", "propósito", "meta").
Pode ser traduzido como "Aquele cujos objetivos são alcançados" ou ainda "Aquele que cumpriu a meta a que se propôs (na sua vida)".
Tendo levado uma vida pautada pelo luxo sob a protecção do seu pai, o rei de Kapilavastu (território mais tarde integrado no Império Magadha), Siddharta casou-se ainda jovem com Yassodhara, com quem teve um filho que foi chamado Rāhula ("obstáculo", em sânscrito).
No entanto Siddharta tomando conhecimento das realidades do mundo, concluiu que a vida é sofrimento e aos 29 anos, decidiu deixar a vida palaciana para viver como um asceta na floresta.
Praticou meditação e severas austeridades por 6 anos até que, aos 35 anos de idade, teve uma experiência religiosa à qual deu o nome de iluminação.
A partir daí passou a ser conhecido como o Buda (Buddha, título honorífico em sânscrito que significa "Aquele que sabe", ou "Aquele que despertou"), mais especificamente como Buddha Śākyamuni ("o sábio dos Śākya").
Viveu até os 80 anos de idade, transmitindo seus ensinamentos e conquistando uma grande legião de discípulos, monges ou leigos (sem ordenação monástica).
Gautama foi contemporâneo de Mahavira com o qual, segundo fontes religiosas e históricas, travou alguns diálogos como opositores.
A sua relutância em nomear um sucessor ou em formalizar a sua doutrina levaria à formação de vários movimentos nos quatrocentros anos seguintes.
Em primeiro lugar surgiriam as escolas do Budismo Nikaya, das quais só sobreviveu o Theravada, e mais tarde o Mahayana.
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Ficheiro:EmaciatedBuddha.JPG
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Siddharta como asceta. Gandhara, século 2-3. Museu Britânico.
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O Budismo primitivo

Antes do patrocínio real de Asoka, o budismo parece ter sido um fenómeno marginal, pouco se conhecendo dos seus primeiros tempos. Dois importantes concílios tiveram lugar, embora o que saiba deles baseie-se em fontes posteriores.
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O Primeiro Concílio Budista (século V a.C.)
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O primeiro concílio budista ocorreu em Rajagriha pouco tempo depois da morte de Buda, sob o patrocínio de Ajatasatru, imperador de Magadha, tendo sido presidido por um monge chamado Mahakasyapa.
O concílio tinha como objectivo registar os ensinamentos orais do Buda (sutra) e codificar as regras monásticas (vinaya).
A Ananda, primo de Buda e seu discípulo, foi pedido que recitasse os discursos do Buda e outro discípulo, Upali, recitou as regras da vida monástica.
 Estes dois elementos constituem a base do cânone pali, referência de ortodoxia em toda a história do budismo.
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O Segundo Concílio Budista (383 a.C.)
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O Segundo Concílio Budista foi convocado pelo rei Kalasoka, tendo decorrido em Vaisali, na sequência de conflitos entre escolas tradicionais do Budismo e um movimento de interpretação mais liberal conhecido como os Mahasamghikas.
Para as escolas tradicionais, o Buda tinha sido um ser humano que alcançara o estado de iluminação e este poderia ser facilmente alcançado pelos monges seguindo as regras monásticas.
Para os Mahasamghikas esta perspectiva era demasiado individualista e egoísta, propondo como verdadeiro objectivo o atingir do estado de budeidade.
Tornaram-se proponentes de regras monásticas menos rígidas, que pudessem apelar a um maior grupo de pessoas.
Os Mahasamghikas seriam rejeitados durante o concílio, tendo estes se fixado durante vários séculos no noroeste da Índia e na Ásia Central, como mostram as inscrições Kharoṣṭhī datadas do século I d.C. encontradas perto do rio Oxus.
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Ficheiro:Sattapanni.jpg
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As cavernas Sattapanni de Rajgir serviram como local do Primeiro Concílio Budista.
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O proselitismo de Ashoka
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O rei máuria Ashoka converteu-se ao Budismo após a conquista brutal que empreendeu do território de Kalinga (hoje Orissa), no este da Índia. Arrependido dos horrores provocados pelo conflito, o rei decidiu renunciar à violência e propagar a religião budista construindo estupas e pilares nos quais se apela à renúncia de toda violência contra as pessoas e os animais.
Este período corresponde à primeira expansão do Budismo para fora da Índia. De acordo com os pilares e as placas deixados por Ashoka ("Éditos de Ashoka"), foram enviados missionários a vários territórios situado a oeste, como o reino greco-bactriano.
É também possível que estas missões tenham alcançado o Mediterrâneo, segundo inscrições em pedras deixadas por Ashoka.
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O Terceiro Concílio Budista (c. 250 a.C.)
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O Terceiro Concílio Budista foi convocado por Ashoka em Pataliputra (Patna) por volta de 250 a.C., tendo sido presidido pelo monge Moggaliputta.
O objetivo do concílio era tentar reconciliar as diferentes escolas budistas, purificar o movimento budista de facções oportunistas atraídas pelo patrocínio real e estabelecer as viagens de missionários budistas para todo o mundo.
O cânone pali (Tipitaka; em sânscrito Tripitaka, "os três cestos"), que compreende textos de referência do Budismo tradicional e que se considera ter sido transmitido pelo Buda, foi formalizado nesta ocasião.
 É composto pela doutrina (Sutra Pitaka), pela disciplina monástica (Vinaya Pitaka) e por um novo corpo de textos de carácter filosófico (Abhidharma Pitaka).
As tentativas de Ashoka de purificar o Budismo acabaram por produzir uma rejeição de movimentos budistas emergentes. Após 250 a.C., a escola Sarvastivada (rejeitada pelo Terceiro Concílio, segundo a tradição Theravada) e a escola Dharmaguptaka tornaram-se influentes no noroeste da Índia e na Ásia Central até a época do império dos Kushana nos primeiros séculos da era comum.
A escola Dharmaguptaka caracterizava-se por acreditar que o Buda era um ser que estava separado e acima da comunidade budista, enquanto que a escola Sarvastivadin acreditava que o passado, o presente e o futuro coexistiam ao mesmo tempo.
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Transformação

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O ensinamento que a borboleta nos transmite é a arte da transformação.
Arte porque precisamos aprender a saber utilizar nossos dons e aptidões naturais para conhecer e saber o momento que estamos vivendo e com isso,descobrir em que fase do processo estamos e o que fazer a seguir para realizar o todo.
Ovo,lagarta e borboleta,como saber?
Como entender?
Como transformar e viver cada uma dessas etapas?
*
O estágio do ovo é quando você está começando algo,tendo uma idéia,quando algo brota,surge de algum ponto de dentro de você mas ainda não tem fundamentos nem vida própria para se sustentar.
*
O estágio da larva é o ponto onde decide criar condições para que essa idéia definitivamente se desenvolva.Autoconfiança e determinação são fundamentais nessa etapa.
*
O seguinte,o da lagarta,já tendo tomado uma
forma,já contendo vida,é necessário se envolver
com esse ideal a ponto de determinar como vai
querer que ele se concretize.
*
O final,a borboleta,é a fase da cristalização,da
concretização e do nascimento do desejo realizado,a idéia manifestada com cores,formas,peso,
volume e sentimento das ações anteriores.
Se prestarmos atenção,perceberemos que esse é um processo contínuo,que pode se encaixar em todas as situações da nossa vida.
*
(Autor desconhecido)

Esperança sempre!!!

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A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe a crença.
Vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança.
(Augusto dos Anjos)
*
Um novo ciclo se rompe!
Quero meditar, observando sempre meu modo de agir, procurando a melhor postura, a melhor atitude diante dos obstáculos diante do meu caminhar.
Quero equilibrar minhas emoções, procurar não ser tão inflexível comigo ou com as pessoas, pois atos impensados ou palavras mal colocadas, pode ser cruel a mim e a você,e muitas vezes voltar atrás é complicado e esse vai e vem de desculpas que não trazem mudanças soam como palavras jogadas  ao vento.
Quero me desafiar, sim me desafiar!!! Me desapegar emocionalmente, refletir que nem sempre tenho razão e que o comando nem sempre é meu e que desafiar meu desapego, dói, mas é possível, basta eu querer.
Como eu quero ser amada, respeitada,ter sucesso, ser compreendida,... Mas, quem não quer não é mesmo?
Mas quero respeitar o tempo determinado dos acontecimentos?
Tenho amado meu próximo como a mim mesma?
Tenho compreendido o verdadeiro aprendizado de minha alma junto a você?
Se aceitei desafios quando encarnei,tenho que ir adiante, um passo de cada vez, mas tenho necessidade de caminhar.
Serei mais leve, olharei as coisas mais simples com seu real valor, quero curtir, criar, trocar experiências com quem esta ao meu lado e assim aprender lições que ainda me faltam.
 Sonharei mais, o sonho me mantém conectada ao divino,mas manterei o meu bom senso,nada de sair flutuando por ai,rsrsrs.
Consciente que nada é fácil para ninguém,por mais difícil que seja, venceremos sim, mas com muita responsabilidade na construção de nossas vidas,e que eu que escrevo meu destino, se eu cuidar de mim e de quem por meu caminho passar, tudo será melhor.
 Vou ser menos egoísta, vou me doar, vou olhar meu próximo com mais Amor e ajudá-lo em suas deficiências para que as minhas sejam supridas com esse aprendizado, me calar no momento certo por ainda me faltar palavras amigas para expressar.
 Quando minhas experiências turbulentas com outras pessoas as puserem em meus caminhos novamente, serei diferente e não me vingarei,irei compartilhar o bem que sinto.
 Não negarei o que fui em outros anos, mas afirmo que serei melhor , afirmo que sou Especial, afirmo que você é Especial .
Hoje olhando o céu, vi andorinhas voando e enxerguei interiormente que todos nós precisamos ser assim como elas ,quando a temperatura baixa as andorinhas juntam-se todas em bando, e vão à procura de locais da Europa mais quentes, indo também para o norte de África, depois quando a temperatura volta a subir por volta da primavera regressam de novo... Constroem as suas casas perto do calor, e em pequenos ninhos normalmente colados ao teto, de algumas fontes de calor tamanho a esperança de vida 
As andorinhas medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos.
Se as andorinhas tem tanta Esperança de vida, se elas medem 13 cm e vive 8 anos o que eu posso dizer a mim ou a você?
Esperança de Vida para todos nós, são os votos de Filhos do Vento a todos os nossos irmãos!
*
( Ramana)

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