terça-feira, 18 de junho de 2013

Maçonaria ( Parte 3 )

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Catolicismo e Maçonaria
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A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos.
 O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. 
Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.
Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras, sendo que o papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..
Entretanto, todas as acusações carecem de provas.
 A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta.
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Papa Leão XIII, foi um adversário ferrenho da maçonaria
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No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como Questão Religiosa.
 O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda. 
Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. 
Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda").
Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão.
 Com a formulação do novo Código de Direito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igreja havia aceitado a mesma, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.
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Ficheiro:Helsinki Cathedral in July 2004.jpg
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Catedral luterana em Helsinque, Finlândia. Traços evidentes da arquitetura maçônica
Créditos da Imagem: Jonik
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Protestantismo e Maçonaria
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A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é negada pela mesma até os dias de hoje sendo que a biblía é a única regra de fé e conduta dos protestantes. 
Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição de Anderson, era um pastor presbiteriano.
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Espiritismo e Maçonaria
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O homem sério e prudente é mais circunspecto; não somente quer ver tudo, mas ver muito e muitas vezes.(Allan Kardec)
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Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris.
 Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.
Rivail teve formação acadêmica em matemática e pedagogia, interessando-se mais tarde pela física, principalmente o magnetismo. 
Como escritor, dedicou-se a tradução e a elaboração de obras de cunho educacional. 
Sob o pseudônimo de Allan Kardec,notabilizou-se como o codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.
Segundo alguns biógrafos, depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de Yverdon para estudar medicina na faculdade de Lyon. 
Vivia a França o período da restauração dos Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.
 Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas.
Martinismo e Franco-Maçonaria, Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. 
Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".
Então León Hippolyte ao assumir o pseudônimo de Allan Kardec e assumir a tarefa de codificação da doutrina espírita, fez a opção pelos diversos elementos básicos da nova revelação apresentados pelos espíritos superiores.
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Ficheiro:Sermon in the Deer Park depicted at Wat Chedi Liem-KayEss-1.jpeg
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Imagem que ilustra Siddhartha Gautama passando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira.
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Budismo, Hinduísmo e Maçonaria
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"O ódio não termina com o ódio, mas com amor"
—Buda
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A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.
 Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural,ou Darma).
 Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, ou criacionismo. 
Hà contraste com o hinduísmo e o bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). 
Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.
Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador.
 É preciso entender que na realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo.
 Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da Índia e originárias da religião védica.
Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes.
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Fonte de Pesquisa:

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