*
Diwali, o festival das luzes, é o festival principal do hinduísmo. Aqui são mostradas as tradicionais Diyas, que frequentemente são acesas durante o Diwali.
*
A peregrinação não é obrigatória no hinduísmo, embora muitos de seus seguidores as realizem.
Os hindus reconhecem diversas cidades sagradas na Índia, incluindo Allahabad, Haridwar, Varanasi e Vrindavan.
Entre as cidades que possuem templos famosos está Puri, que abriga um dos principais templos vixnuísta de Jagannath e a comemoração de Rath Yatra; Tirumala - Tirupati, lar do Templo Tirumala Venkateswara; e Katra, onde se localiza o templo de Vaishno Devi.
Os quatro locais sagrados de Puri, Rameswaram, Dwarka e Badrinath (ou, alternativamente, as cidades de Badrinath, Kedarnath, Gangotri e Yamunotri, no Himalaia) compõem o circuito de peregrinação de Char Dham (quatro moradas).
O Kumbh Mela (o "festival das jarras") é uma das peregrinações hindus mais sagradas, realizada a cada quatro anos; a localização é alternada entre Allahabad, Haridwar, Nashik e Ujjain.
Outro importante grupo de peregrinações são os Shakti Peethas, onde a Deusa Mãe é cultuada, da qual as duas principais são Kalighat e Kamakhya.
O hinduísmo apresenta diversos festivais ao longo do ano.
O calendário hindu costuma prescrever estas datas.
Estes festivais tipicamente celebram eventos da mitologia hindu, e coincidem muitas vezes com as mudanças de estação.
Existem festivais que são celebrados principalmente por seitas específicas ou em certas regiões do Subcontinente Indiano.
Alguns dos festivais mais importantes são o Maha Shivaratri, Holi, Ram Navami, Krishna Janmastami, Ganesh Chaturthi, Dussera e Durga Puja, além do Diwali.
*
*
Local da realização do Kumbha Mela em 2001
*
O Khumba Mela (de khumb = pote e mela = festival) é o principal festival do hinduísmo, que ocorre quatro vezes a cada doze anos na Índia, rodando por quatro cidades: Allahabad, Ujjain, Nasik e Haridwar.
Cada ciclo de doze anos inclui o Maha Kumbha Mela (maha = maior) em Allahabad, onde milhões de devotos hindus se reúnem para se banhar no Sangam, local de encontro dos rios sagrados Ganges, Yamuna e Saraswati para se purificar, naquele que é o maior festival religioso do mundo.
Em 2007 ocorreu em Allahabad o Ardh Kumbh Mela, o fechamento de um ciclo de 12 festivais em 144 anos de evento, sendo a maior concentração humana jamais vista, atraindo mais de 70 milhões de pessoas - densidade demográfica de mais de 500 mil habitantes/km².
*
Origem
O Khumba Mela se baseia numa lenda na qual deuses e demônios entraram em guerra por causa de um pote que continha o néctar da imortalidade.
Algumas gotas do néctar cairam em quatro cidades na Índia: Allahabad, Ujjain, Nasik e Haridwar, onde o Khumba Mela acontece sucessivamente a cada três anos.
Segundo a cosmologia hindu, o Rio Ganges se origina nos céus.
A Kumbh Mela, o grande festival que ocorre ao redor do Ganges, é uma celebração da criação.
Segundo uma fábula, os deuses e os demônios lutavam pela kumbh (jarra, pote), onde se encontrava o amrit (néctar), criado pelo sagar manthan (o escumar dos oceanos).
Jayant, filho de Indra, escapou com a kumbh e por 12 dias consecutivos os demônios lutaram contra os deuses pela posse da jarra.
Finalmente, venceram os deuses, beberam o amrit e alcançaram a imortalidade.
Durante a batalha pela posse da kumbh, quatro gotas de amrit caíram na terra, em Allahabad, Haridwar, Nasik e Ujjain, as quatro cidades onde o festival da Kumbh Mela tem lugar.
Até hoje, a cada 12 anos, cada uma dessas cidades é sede da mela.
A Maha Kumbh Mela de 2001, em Allahabad, foi um dos maiores e mais espetaculares festivais jamais ocorridos.
Cerca de 30 milhões de pessoas se reuniram na cidade sagrada para se banharem nas águas sagradas do Ganges.
*
*
Maha Shivratri ou Maha Sivaratri ou Shivaratri ou Sivarathri (Grande Noite de Shiva ou Noite de Shiva) é um feriado festivo nepalês e indiano celebrado todo ano na 13ª noite e 14º dia no Krishna Paksha do mês de Maagha.
O festival é celebrado principalmente através da oferta de Bael (Marmeleiro-da-índia) à Shiva.
*
*
Holi ou Festival das Cores é um festival da religião Hindu realizado na primavera.
Holi, também chamado de Festival das Cores, é um popular festival hindu Primavera observado na Índia, Suriname, Guiana, Trindade, o Reino Unido, Ilhas Fiji e no Nepal. Em Bengala Ocidental da Índia e do Bangladesh, é conhecido como Dolyatra (Doljatra) ou Boshonto Utsav ( "Festa da Primavera").
O principal dia, Holi, também conhecido como Dhulheti, Dhulandi ou Dhulendi, é celebrada por pessoas jogando pó colorido e cor da água em si.
Fogueiras são acesas na véspera, também conhecido como Holika Dahan (morte de Holika) ou Chhoti Holi (pouco Holi).
As fogueiras estão acesas em memória das milagrosamente escapar que os jovens tinham quando Prahlad Diaba Holika, irmã de Hiranyakashipu, levado-o no fogo.
Holika foi queimado, mas Prahlad, um fiel devoto do deus Vishnu, escapou sem ferimentos devido a sua inabalável devoção.
Dahan Holika é referido como Kama Dahanam em Andhra Pradesh.
Holi é comemorado no dia de lua cheia do mês de Phalugna ou Falguna (Phalgun Purnima), que geralmente cai na parte posterior de fevereiro ou março.
Em 2009, Holi (Dhulandi) está em 11 março.
Dahan Holika e está em 10 março.
No dia 11 de Março de 2009, o festival Holi foi homenageado na página principal do site de relacionamentos orkut.
Rangapanchami ocorre poucos dias mais tarde, em um Panchami (quinto dia da lua cheia), marcando o fim das festividades que envolvem cores.
*
*
Celebrações de Ganexa pela comunidade indiana em Paris em 2004.
*
Na Índia, existe um importante festival em honra ao Senhor Ganesha.
Mesmo sendo mais popular no estado de Maharashtra, ele é festejado por toda a Índia.
Ele é celebrado por dez dias começando pelo Ganesh Chaturthi. Isto foi introduzido por Balgangadhar Tilak como uma maneira de promover o sentimento nacionalista quando a Índia era governada pelos Ingleses.
Esse festival é celebrado e sua culminação é no dia de Ananta Chaturdashi quando a murti do Senhor Ganesha é imergida na água.
Em Mumbai (antes conhecida como Bombaim), a murti é imergida no Arabian Sea e em Pune no rio Mula-Mutha.
Em várias cidades do Norte e Leste da Índia, como Calcutá, eles são imergidos no sagrado rio Ganges.
As representações de Shri Ganesh são baseadas em milhares de anos de simbolismo religioso que resultaram na figura de um deus com cabeça de elefante.
Na Índia, as estátuas são expressões de significado simbólico e que por isso nunca foram reivindicadas como réplicas exatas da entidade original. Ganesha não é visto como um entidade física, mas como um alto ser espiritual, e murtis, ou representações em estátua, atuam como notificação dele como um ideal.
Por isso, referir-se às murtis como ídolos trai os entendimentos Ocidentais Judaico-Cristãos de veneração insubstancial de um objeto ao considerar que na Índia, as deidades Hindus são vistas como acessíveis através de pontos simbólicos de concentração conhecidos como murtis.
Por esse motivo, a imersão das murtis de Ganesh em rios sagrados próximos é compreensível pois as murtis são entendidas como sendo apenas apreensões temporais de um ser superior ao invés de serem 'ídolos,' que são tradicionalmente vistos como objetos adorados por causa de sua divindade própria.
A adoração de Ganexa no Japão vem desde o ano 806.
*
*
O Diwali (também transcrito do Deepavali ou Deepawali) é uma festa religiosa hindu, conhecida também como o festival das luzes.
Durante o Diwali, celebrado uma vez ao ano, as pessoas estreiam roupas novas, dividem doces e estouram rojões e fogos de artifício.
Este festival celebra o assassinato de Narakasura, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal.
O Diwali é um grande feriado indiano, e um importante festival para o hinduísmo, o sikhismo, o budismo e o jainismo.
Muitas lendas são associados a Diwali.
O feriado é atualmente comemorado pelos hindus, sikhs e jains em todo o mundo como o festival das luzes, onde as luzes ou lâmpadas significam a vitória do bem sobre o mal dentro de cada ser humano.
Diwali é comemorado no primeiro dia do mês lunar Kartika, que ocorre no mês de outubro ou novembro.
Em muitas partes da Índia, é o Baile do Rei Rama de Ayodhya,que após 14 anos de exílio na floresta derrotou o mal Ravana.
O povo de Ayodhya (a capital do seu reino) congratulou-se com Rama por iluminação em fileiras (avali) das lâmpadas (Deepa), dando assim o seu nome: Deepavali. Esta palavra, em devido tempo, se tornou Diwali em hindi.
Mas, no sul indiano em algumas línguas, a palavra não sofreu qualquer alteração e, portanto, o festival é chamado Deepavali no sul da Índia.
Existem várias observâncias do feriado em toda a Índia.
*
*
O Jainismo Diwali é marcado como o nirvana do Lord Mahavira, que ocorreu em 15 de outubro, 527 aC.
Entre os sikhs, o Diwali veio a ter significado especial a partir do dia ao qual houve o retorno a cidade de Amritsar do iluminado Guru Hargobind (1595-1644), que havia sido detido no Forte em Gwalior sob as ordens do imperador Mughal, Jahangir (1570-1627).
Como o sexto Guru (professor), do Sikhismo, Guru Hargobind Ji, foi libertado da prisão - juntamente com 53 hindus Kings (que eram mantidos como prisioneiros políticos) a quem o Guru havia organizado sua libertação.
Após a sua libertação ele foi para o Darbar Sahib (Templo Dourado) na cidade santa de Amritsar, onde foi saudado pelo povo com tamanha felicidade que acenderam velas e diyas para cumprimentar o Guru.
Devido a isto, sikhs referem frequentemente que Diwali também como BANDI Chhorh Divas - "o dia da libertação dos detidos".
O festival também é comemorado pelos budistas do Nepal, especialmente os Newar budistas.
Na Índia, o Diwali é hoje considerado um festival nacional quanto ao aspecto estético, entretanto, é usufruído pelos hindus, independentemente da fé.
*
Fonte de Pesquisa:
*
Lindo o seu blog, parabéns pela postagem e pelas fotos.
ResponderExcluirBeijos mágicos.
Lua (Naturezadeluanegra)