quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Desejo Humano opera em três níveis(Cabala)

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De acordo com a Cabala, o desejo humano opera em três níveis:
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 NÍVEL UM:
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 Estes desejos têm raiz no desejo animal. 
As necessidades, os quereres e os comportamentos aprendidos pela pessoa existem unicamente para gratificar esses impulsos primais.
 Pessoas no Nível Um podem fazer uso do pensamento racional, como o fazem todos os seres humanos, mas com o propósito de servir ao seu desejo animal.
 "Um servo nunca é mais do que o seu mestre", afirma o cabalista Rav Ashlag. 
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NÍVEL DOIS:
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 Estes desejos são dirigidos a preencher impulsos que não são encontrados no reino animal, como honra, poder, prestígio e domínio sobre outras pessoas. 
As necessidades, e conseqüentemente, os pensamentos e ações dessas pessoas são dirigidos unicamente para a gratificação máxima desses desejos. 
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NÍVEL TRÊS
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Há ainda outros desejos que são dirigidos principalmente para assuntos racionais.
 São orientados para gratificar ao máximo um desejo impulsionado intelectualmente.
 "Estes três tipos de desejo״, afirma Rav Ashlag, "são encontrados em todos os membros da espécie humana; no entanto, estão combinados em cada indivíduo em proporções diferentes, e é isto que determina a diferença que existe entre um homem e outro. "
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UM RECIPIENTE:
 Na linguagem da Cabala, faz-se referência ao desejo como sendo um Recipiente.
 Um Recipiente é como um copo vazio que procura se encher. 
Diferentemente de um copo físico, entretanto, o Recipiente de nossos desejos não é formado por nada material.
 Por exemplo, você se lembra da vez em que comeu churrasco até praticamente explodir os botões de sua camisa? 
Você não agüentaria comer nem mais um pedaço.
 Mas então o carrinho das sobremesas passou pela sua mesa e você viu uma bandeja de doces deliciosos. Apesar de seu estômago estar cheio, seu novo desejo por algo doce conseguiu criar um pequeno lugar. 
Um espaço foi criado miraculosamente, e você deu um jeito de devorar uma torta Floresta Negra. 
Não há limite para o nosso desejo. 
E não existe nenhuma atividade neste mundo que não esteja baseada em algum anseio interno, grande ou pequeno, que deseje ser preenchido. 
É como se não tivéssemos livre arbítrio quanto a isto. 
Vivemos a vida no piloto automático, movidos pela constante necessidade de nutrir todos os desejos que ardem em nossos corações.
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O OBJETIVO DE NOSSO DESEJO
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O objetivo primário de nosso desejo é a felicidade ininterrupta. 
De fato, desejar felicidade contínua é a ligação que unifica toda a humanidade. 
Você não precisa convencer um criminoso, um advogado, um operário de construção, um chefe executivo de uma companhia, uma pessoa má, uma pessoa bondosa, um ateu, uma pessoa religiosa, uma pessoa influente ou uma pessoa pobre a querer felicidade.
 Esta é a nossa própria essência.
 Um cientista pode desejar verdade e compreensão.
 Possivelmente um político deseja ter influência e uma posição na comunidade. 
Uma criança geralmente quer brincadeiras e prazer. 
Um comediante pode desejar gargalhadas, amor e aceitação.
 O chefe executivo de uma companhia geralmente almeja realização financeira e poder.
 Um trabalhador de fábrica provavelmente quer férias e paz de espírito. 
Talvez um acadêmico deseje conhecimento e aclamação.
 Na verdade, todos esses objetos de nossos desejos são de fato apenas diferentes pacotes de plenitude. Esses diferentes recipientes de contentamento são o que nos põe em movimento e o que molda nossas vidas. A Cabala resume todos estes diferentes pacotes de plenitude com uma palavra... 
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LUZ
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O termo Luz é meramente uma palavra em código, uma metáfora criada pelos antigos cabalistas para exprimir o amplo espectro de plenitude pelo qual os seres humanos anseiam. 
Você alguma vez olhou para um raio de sol depois de uma chuva fresca num dia quente de verão? 
Quando o raio de luz do sol se encontra com uma gota de água no ar, a luz se refrata nas sete cores do arco-íris. 
Assim como este único raio de sol inclui todas as cores do espectro, a palavra Luz sugere todas as "cores" de alegria que as pessoas buscam em suas vidas.
Mas a Luz não é definida unicamente como felicidade e alegria. 
Cabalisticamente, a Luz denota felicidade ininterrupta, alegria constante. 
Esta é a diferença entre prazer e plenitude.
 Na verdade não queremos realmente as alturas de um prazer momentâneo. 
Nossos desejos mais profundos não se limitam a quinze minutos de fama.
 Ou a uma descarga temporária ao fechar um negócio. 
Ou à elevação de curto prazo que provém das drogas. 
Ou o alívio temporário proveniente de um analgésico. 
Não queremos ser amados por nossos pares por um período apenas limitado de tempo.
 Não queremos ser saudáveis somente durante metade de nossas vidas.
 Não queremos ter relações sexuais apaixonadas com nossos parceiros só durante os dois primeiros meses de um relacionamento. 
Queremos que nossos desejos sejam constantemente preenchidos.
 Esta plenitude constante é definida como a Luz.
 A Luz inclui também a força que chamamos de intuição.
 O elo que sustenta uma relação e que a mantém forte. 
A magia que atrai as pessoas certas e as oportunidades certas para nossas vidas. 
A energia que cura um corte no braço.
 A força que ativa os nossos sistemas imunológicos.
 O espírito interno que desperta a esperança dentro de nós.
 O combustível que gera nossa automotivação. 
A felicidade permanente e o fluxo constante de entusiasmo por viver. 
Tudo isto, e muito mais, é o que a Cabala define como Luz.
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Texto do Livro O Poder da Cabala Tecnologia para a Alma de Yehuda Berg

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