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Na mitologia yoruba, orixás yoruba Òrìsà; em espanhol Oricha; em inglês Orisha) são divindades ou semideuses criados pelo deus supremo Olorun.
Os orixás são guardiões dos elementos da natureza e representam todos os seus domínios no aye (a realidade física em que os humanos estão inseridos segundo a tradição iorubá).
Também existem orixás intermediários entre os homens e o panteão africano que não são considerados deuses, são considerados "ancestrais divinizados após à morte".
Os orixás são cultuados no Brasil, Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Jamaica, Guiana, Trinidad e Tobago, Estados Unidos, México e Venezuela.
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História
Na mitologia, há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irun Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros do Orun ("céu") e os segundos da Aiye ("Terra").
Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da classe dos Igbá Imole, e destes surgem os orixás Funfun (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).
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Exu, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
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Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus da sobrevivência.
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Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
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Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca.
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Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
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Ayrà, usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
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Obaluaiyê, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura.
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Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras, Deus da transformação.
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Ossaim, orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas.
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Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestades, e do amor.
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Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, deusa das riquizas materias e espirituiais, e da fertilidade.
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Iemanjá, orixá feminino dos mares e limpeza, mãe de muitos orixás.
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Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê.
Mais velha orixá do panteão africano.
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Yewá, orixá feminino do Rio Yewa, considerada a deusa da beleza, da adivinhação e da fertilidade.
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Obá, orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô, é a deusa do amor.
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Axabó, orixá feminino da família de Xangô.
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Ibeji, divindade protetor dos gêmeos.
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Irôco, orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
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Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
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Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
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Omulu, Orixá da morte.
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Onilé, orixá do culto de Egungun.
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Onilê, orixá que carrega um saco nas costas e se apóia num cajado.
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Oxalá, orixá do Branco, da Paz, da Fé.
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OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.
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Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, orixá da adivinhação e do destino, ligado ao Merindilogun.
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Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
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Oranian, orixá filho mais novo de Odudua.
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Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká.
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Olokun, orixá divindade do mar.
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Olossá, orixá dos lagos e lagoas.
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Oxalufan, qualidade de Oxalá velho e sábio.
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Oxaguian, qualidade de Oxalá jovem e guerreiro.
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Orixá Oko, orixá da agricultura.
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África
Na África cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais.
Sàngó em Oyo, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá em Ifé, Osàlúfon em Ifon e Òságiyan em Ejigbo.
A realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade.
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Brasil
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.
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O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
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O culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
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O Candomblé Ketu inicia Iaôs, entram em transe com Orixá.
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O Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
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O Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
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Em cada templo religioso são cultuados todos os orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único (quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os orixás.
Alguns orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo: Odudua, Oranian, Olokun, Olossa, Baiani, Iyami-Ajé que não são iniciados Iaôs para esses orixás.
A Iyalorixá ou o Babalorixá são responsáveis pela iniciação dos Iaôs e pelo culto de todo e qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função.
Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalosaim que é o encarregado das folhas.
Apesar de serem de origem daomeana, Nanã, Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Yewá, são cultuados nas casas de nação Ketu, mas são muito raros os Iaôs que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em locais separados dos outros.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko, Apaoká, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização.
Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.
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Fonte de Pesquisa:
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Deixando sempre muito claro que é uma pesquisa, se alguém quiser acrescentar algo é só deixar um contato e acrescentarei ao Blog com muito carinho.
Respeito a todas as religiões é preciso, não é mais tempo de discurssões,nosso Planeta esta passando por transformações muito evidentes e que nos cabe agora é nos unirmos , mesmo que sejamos diferentes.
Eu não vejo diferença em nada, quando eu for um espiríto muito iluminado também acredito eu que não verei, vejo todos nós como crianças querendo aprender e as vezes discutindo pelo que não se deve discutir.
Precisamos nos unir para gerar forças de Amor,Luz,Paz,União, para todo nosso Planeta.
E lembre-se somos nós mesmos que provocamos guerra e Paz, de acordo com as emanações de nossos pensamento de Luz ou escuridão.
Espero que tenham gostado!
Sejam sempre Bem Vindos (as).
Bjos!
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