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Têm as pessoas o poder de escolher entre alternativas genuínas?
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Créditos da imagem:MaraB- Wikimédia Commons
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Livre-arbítrio é basicamente a expressão usada para significar a vontade livre de escolha, as decisões livres
Há termos sinônimos, também usados para significá-lo, tais como liberum arbitrium, liberum voluntatis arbitrium, libertas arbitrii, ou livre-alvedrio.
O livre arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos.
Ele é a crença religiosas ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.
A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não.
As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade consciente do agente.
A expressão, livre-arbítrio, costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas.
No primeiro caso as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes.
No segundo caso elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade.
Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e religião, e mais recentemente na história da ciência.
O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas, filosóficas e científicas.
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O movimento da corrente é completamente determinado por leis da física.
Como, se as nossas escolhas são iguais aos elos da corrente, podemos ainda ter livre-arbítrio?
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Créditos da Imagem: Osha- Wikimédia Commons
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Visões filosóficas
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Há várias visões sobre a existência da "liberdade metafísica", isto é, se as pessoas têm o poder de escolher entre alternativas genuínas.
Determinismo mecanicista e o determinismo teleológico são doutrinas que afirmam serem todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causados de forma necessária e suficiente por acontecimentos anteriores, ou seja, o homem é destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte.
O determinismo mecanicista e o determinismo teleológico rejeitam a ideia que os homens têm algum livre-arbítrio, admitindo uma noção de liberdade como ausencia de determinação causa.
Em oposição a esses dois tipos de determinismo encontramos o libertarianismo, posição que concorda em parte com o determinismo, pois concebe que os fatos e acontecimentos causais ocorrem de forma necessária, mas não suficiente, guardando assim, algum lugar para a liberdade.
Entre os libertáris encontramos Thomas Reid, Peter van Inwagen e Robert Kane.
O Indeterminismo é uma forma de libertarianismo que defende a visão que as pessoas têm livre-arbítrio, e que ações apoiadas no livre-arbítrio são efeitos sem causas.
Mas há os que creem que ao invés da volição ser um efeito sem causa, defendem que o livre arbítrio e a ação do agente sempre produz o evento.
Esse último conceito é mais usado em economia.
Compatibilismo é a visão que o livre-arbítrio emerge mesmo em um universo sem incerteza metafísica.
Entre os compatibilistas encontramos Thomas Hobbes e David Hume.
O compatibilismo nada mais é que uma versão soft do determinismo, pois aceita a hipótese de que eventos (mentais e fisicos) são causados de modo necesssário e suficiente.
No entanto, a noção de liberdade adotada é de ausencia de restrições ou coações e não de determinação causal.
Compatibilistas podem definir o livre-arbítrio como emergindo de uma causa interior, por exemplo os pensamentos, as crenças e os desejos.
Seria resumidamente o livre-arbítrio que respeita as ações, ou pressões, internas e externas.
Incompatibilismo é a visão que não há maneira de reconciliar a crença em um universo determinístico com um livre-arbítrio verdadeiro.
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Fonte de Pesquisa:
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Não é livre quem não obteve domínio sobre si.
(Pitágoras)
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